Lívio Lamarca - Ponto Incomum

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Samir Xaud assume presidência da CBF estremecida

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Com boicote de 21 clubes das séries A e B, eleito com mandato até 2029 recebe Carlo Ancelotti na Seleção Masculina

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Lívio Lamarca
mai 26, 2025
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Samir Xaud assume presidência da CBF estremecida
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Caros leitores Incomuns;

A confederação Brasileira de Futebol - CBF inicia nova fase exalando promessas de avanço na organização do calendário extenuante e modernização.

A ideia em questão é desvincular o futebol como expressão cultural do país e assumir o perfil corporativo, de negócio autônomo privado.

O processo vem se desenvolvendo no ambiente dos clubes, agora distanciados das federações, como a eleição do novo mandatário revelou. A entidade máxima do futebol nacional alardeia sua condição privada quando cobrada por maior transparência, guardando seus segredos políticos e econômicos. Mas age como instância de poder público constituído na ponta, contando inclusive com uma “bancada da bola” no Congresso Nacional, integrada por dirigentes de federações e atletas próximos à CBF.

A divisão exposta na eleição é resultado da insatisfação dos clubes com o peso diferenciado dado aos votos dos clubes e das federações. O poder decisório maior dado às entidades estaduais foi a forma encontrada de manter os mesmos grupos em seus postos.

O cartola eleito, filho do presidente a inexpressiva Federação Roraimense de Futebol, é um nome novo do grupo tradicional, por isso a expectativa real é a que a mudança veio para garantir o status quo.

Em meio ao processo conturbado por denúncias de assédio sexual, abuso de poder, malversação de recursos e manipulação de resultados eleitorais, a CBF recebe um dos mais renomados treinadores do mundo com a missão de resgatar o prestígio do futebol brasileiro.

A um ano da Copa do Mundo, sem sequer um time consolidado, Ancelotti não deverá encontrar percalços para classificar a seleção entre as seis primeiras. Tornar o grupo um time, com líder, padrão de jogo e comprometimento neste pouco tempo, não será fácil.

Se apenas as promessas de autonomia e organização feitas pelo presidente forem cumpridas, já estará de bom tamanho. Esperar mais do que isso é pedir muito fé do torcedor, que precisará muito dela na Copa.

Aos fatos:

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